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Aqui está um panorama do que tem sido observado:
A contagem total de leucócitos nos pacientes com COVID-19 pode variar bastante. No entanto, a leucopenia tem sido um achado predominante.
O que chama mais atenção é a presença de linfopenia absoluta, muitas vezes acompanhada de linfócitos reativos com morfologia plasmocitoide. Esses linfócitos sugerem uma resposta imune ativa e são frequentemente vistos na infecção viral.
Apesar de algumas publicações apontarem a neutrofilia como um achado comum, na prática ela é variável. A presença de neutrofilia pode estar relacionada a infecções bacterianas concomitantes, o que nem sempre ocorre.
Estudos indicam que cerca de 50% dos pacientes com COVID-19 apresentam anemia em algum momento da infecção. Embora a fisiopatologia exata dessa alteração ainda não esteja completamente elucidada, a inflamação sistêmica pode desempenhar um papel importante.
A evolução clínica do paciente pode estar fortemente associada à intensidade da linfopenia e aos níveis elevados de dímero-D. Pacientes com quadros mais graves tendem a apresentar linfopenia intensa e aumento significativo do dímero-D, sugerindo um risco aumentado de complicações trombóticas e inflamatórias.
OBS: se precisa entender melhor a morfologia hematologica não so no covid, mas em todos os quadros de alterações, clique AQUI
Nos casos mais severos, o prolongamento do TAP e o aumento do dímero-D podem indicar a progressão para um quadro de coagulação intravascular disseminada (CID), uma condição grave que demanda monitoramento rigoroso.
Trombocitopenia Leve: Um Achado Relativo
Embora não seja um marcador tão frequente, alguns pacientes apresentam trombocitopenia leve, com contagens de 100.000 a 150.000 plaquetas. Esse achado pode estar associado à resposta inflamatória e ao consumo plaquetário na infecção viral.
Todas essas informações são baseadas em publicações científicas recentes e também na análise de casos reais acompanhados pelo nosso serviço de assessoria remota.
A COVID-19 ainda reserva mistérios, mas entender suas manifestações no hemograma é um passo fundamental para uma avaliação mais precisa e um manejo mais eficiente dos pacientes.
Se deseja aprofundar-se ainda mais nesse tema, continue acompanhando nossos conteúdos!
Aqui estão os 5 erros mais comuns que analistas clínicos cometem. O último é o mais perigoso de todos.
## **1) Não contar macroplaquetas de acordo com a recomendação** 🧐
As macroplaquetas são grandonas, chamam atenção na lâmina, mas será que você está liberando corretamente? Existe um limite tolerável para serem consideradas normais, e passar desse limite pode indicar uma alteração importante.
A ICSH (International Council for Standardization in Haematology) tem recomendações para esse tipo de contagem. Se você ignora essas diretrizes, pode estar colocando o paciente em risco.
🔎 **Lição:** Não é só contar e seguir a vida, é contar **certo**!
## **2) Não analisar a série vermelha** ❌🔬
Quem nunca ouviu aquela história do analista que só tem olhos para leucócitos e plaquetas? Pois é, essa fixação pode ser um problemão.
A série vermelha revela informações valiosas sobre anemias, distúrbios hematológicos e outras alterações clínicas. Se você não presta atenção nela, pode deixar passar um diagnóstico importante.
📌 **Exemplo:** Um paciente com hemólise pode ter alterações nas hemácias que dariam pistas valiosas, mas se você não olha para isso… bom, perdeu-se a chance de um diagnóstico precoce!
## **3) Confundir linfócito reativo (LR) com monócito** 🤯
Se eu ganhasse um real para cada vez que um iniciante confundiu LR com monócito, estaria escrevendo este texto direto de uma ilha paradisíaca.
Esse erro é clássico e gravíssimo. O linfócito reativo pode indicar infecções virais ou outros processos importantes. Se você confunde com um monócito, simplesmente **deleta um possível diagnóstico**.
🚨 **Dica de ouro:** LR tem citoplasma mais amplo, bordas irregulares e um comportamento bem diferente na lâmina. Treine seu olho para diferenciá-los!
## **4) Achar que todo hemograma tem pelo menos um bastonete** 🤦♂️
Essa é uma das maiores bobagens que circulam por aí. **Quem espalha essa "dica" simplesmente não entende hematologia!**
O bastonete aparece em resposta a infecções bacterianas, processos inflamatórios e algumas condições específicas. Mas dizer que **"todo hemograma tem que ter pelo menos um"**? Balela!
📢 **Regra real da hematologia:** Bastonete não é figurinha carimbada. Se ele está lá, é porque o organismo está reagindo a alguma coisa.
## **5) Contar blasto como célula imatura** 🚨⚠️
Esse é o erro mais grave da lista. Se tem um erro que pode **custar a vida do paciente**, é esse.
Blastos são **células malignas até que se prove o contrário**. Contar um blasto como "célula imatura genérica" pode atrasar um diagnóstico de leucemia, uma doença que precisa ser detectada rapidamente para que o tratamento tenha sucesso.
🔴 **Se você não conta blastos corretamente, o paciente pode pagar com a vida. Simples assim.**
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## **E agora? Como evitar esses erros?**
A verdade é que a hematologia **não perdoa descuidos**. Se você quer evitar esses e outros erros que podem comprometer um diagnóstico, precisa investir no seu conhecimento.
👉 **A solução?** Seguir a **HemoClass**!
Lá dentro, você aprende a identificar **cada detalhe** na lâmina com segurança, confiança e precisão. Nada de achismos. Nada de dúvidas. Apenas análises certeiras e diagnósticos impecáveis.
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O que é a Anemia Falciforme?
A anemia falciforme é uma condição genética hereditária que afeta a estrutura da hemoglobina, que responsável por carregar oxigênio para todo o corpo. Na anemia falciforme, uma mutação transforma a hemoglobina em vilã, levando as hemácias a assumirem o formato de uma foice ou meia-lua. Mas o problema não para no formato: essas células se tornam rígidas e propensas a causar caos nos vasos sanguíneos.
O Que Acontece no Sangue?
Vamos falar de fisiopatologia– o alicerce de qualquer análise clínica bem feita. Tudo começa com uma mutação no gene da beta-globina, onde um inocente ácido glutâmico é substituído por uma valina. Parece uma troca simples, certo? Mas esse pequeno detalhe causa uma verdadeira revolução (ou melhor, confusão) dentro do organismo, pois essa hemoglobina com a troca tem um problema sério: POLIMERIZA EM BAIXAS TENSÕES DE OXIGÊNIO! E com isso temos:
- Oclusão vascular: Os glóbulos em forma de foice se acumulam, bloqueando vasos sanguíneos e causando isquemias. Resultado? Dor intensa e danos aos tecidos.
- Hemólise: Células falciformes têm uma vida útil curtíssima. Enquanto um glóbulo vermelho saudável vive cerca de 120 dias, os falciformes sobrevivem só 20 dias. Isso causa anemia crônica.
- Inflamação crônica: O ciclo de oclusão e hemólise ativa respostas inflamatórias que perpetuam o dano.
Como a Doença se Manifesta?
A anemia falciforme não segue um roteiro previsível; ela pode se manifestar de formas muito variadas. Veja os principais sinais e sintomas:
- Crises vaso-oclusivas: Episódios de dor intensa, especialmente nos ossos e articulações.
- Anemia crônica: Proporciona aquele combo de cansaço, fraqueza e palidez que os pacientes não esquecem.
- Síndrome torácica aguda: Dor no peito, falta de ar e febre – uma emergência médica.
- Acidente vascular cerebral: Sim, até o cérebro pode entrar nessa dança perigosa.
- Infectividade aumentada: Devido à perda funcional do baço, o risco de infecções graves, como pneumonia, é alto.
- Danos orgânicos: Rins, fígado, baço e outros órgãos podem sofrer danos ao longo do tempo.
Diagnóstico: Onde nós entramos em ação!
Para diagnosticar a anemia falciforme, é essencial juntar as peças do quebra-cabeça clínico e laboratorial. Aqui estão os passos mais comuns:
1. Histórico familiar: Um simples "alguém na família tem a doença?" pode direcionar o raciocínio.
2. Exame físico: Olhe para os sinais: palidez, icterícia, esplenomegalia.
Exames laboratoriais: A cereja do bolo.
O
O hemograma cursa com uma anemia normocítica e normocrômica, em algumas situações podendo ser macrocítica pela quantidade de reticulócitos.
Se for uma doença falciforme associada com talassemia, o hemograma terá uma anemia microcítica e hipocrômica.
Na lâmina encontramos achados hemolíticos como:
-policromasia
-esferócito
-codócitos
-DREPANÓCITOS - esse é patognomônico da doença
Exames confirmatórios:
-Eletroforese de hemoglobina: Identifica a presença da hemoglobina S.
(o teste de falcização que era utilizado amplamente hoje esta em desuso, sendo substituido pela eletroforese)
- Também é possivel testes moleculares para identificar a mutação de modo direto!
Conclusão
Para os analistas clínicos, compreender a doença não é apenas uma questão técnica, mas uma missão de impacto real na vida de quem depende do nosso trabalho. Estar atento aos sinais, compreender os processos e agir com precisão pode fazer toda a diferença.
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