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  TAG: #Leucemia

Howell Jolly Like em Neutrófilos

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13/10/2025
|    #Leucemia  #Leucograma  #Hematoscopia
1) O que são Inclusões citoplasmáticas arredondadas, pequenas, fortemente basofílicas (roxo‑escuro) em neutrófilos, que lembram visualmente os corpos de Howell‑Jolly dos eritrócitos. Estudos com coloração fluorescente (p.ex., DAPI) confirmam natureza DNA‑positiva (fragmentos nucleares). Importante: não confundir com corpos de Howell‑Jolly em hemácias (marcadores de hipo/asplenia). As HJLI ocorrem em neutrófilos e estão ligadas principalmente a imunossupressão e granulopoiese estressada/displásica. 2) Características morfológicas (como reconhecer) Formato/contorno: esférico a oval, bem delimitado. Tamanho: pequeno (tipicamente < grânulo tóxico; semelhante ou um pouco maior que um ponto de cromatina). Cor: basofílica intensa em colorações tipo Romanowsky (roxo escuro). Número/posição: geralmente única por célula, localizada no citoplasma; pode haver raras múltiplas. Células acometidas: predominantemente neutrófilos segmentados e bastonetes. Dicas práticas Aumente para imersão (100×) para avaliar contorno nítido e cor homogênea. Se disponível, contraste com Döhle (azul‑claro mal delimitado) e com mórulas de Anaplasma/Ehrlichia (aglomerados múltiplos, maiores, aspecto “saco de uvas”). 3) Diagnóstico diferencial rápido Achado Localização Cor/aspecto Dicas diferenciais HJLI (neutrófilo) Citoplasma Ponto roxo‑escuro, redondo, bem nítido Geralmente único; DNA‑positivo; associação com imunossupressão/terapia Döhle Citoplasma Mancha azul‑pálida, mal definida ER rugoso; costuma vir com toxicidade (grânulos tóxicos, vacúolos) Mórula (Anaplasma/Ehrlichia) Citoplasma Aglomerado de grânulos finos Várias “bolinhas” juntas; quadro febril/leucopenia plausível Corpúsculo de Barr Núcleo (apêndice) “Drumstick” ligado à cromatina Visto em mulheres; é apêndice nuclear, não inclusão citoplasmática 4) Como reportar no laudo Campo: Morfologia leucocitária / observações Modelo 1 (achado discreto): “Inclusões tipo Howell‑Jolly em neutrófilos, raras.” Modelo 2 (achado significativo): “Inclusões tipo Howell‑Jolly em neutrófilos: ocasionais a frequentes. Achado descrito em pacientes imunossuprimidos (p.ex., pós‑transplante, HIV, quimioterapia) e em granulopoiese displásica; correlacionar com quadro clínico/terapêutico.” Quantificação sugerida (opcional): classificar como raras (<1/100 neutrófilos), ocasionais (1–5/100), frequentes (>5/100), conforme contagem estimada em 200 leucócitos. Quando acrescentar comentário: se novo no prontuário, se numerosas, ou se não há histórico de imunossupressão conhecido. Exemplo de comentário curto: “As inclusões observadas têm morfologia compatível com Howell‑Jolly‑like em neutrófilos, descritas em contextos de imunossupressão (p.ex., antivirais análogos de nucleosídeos, tacrolimo, quimioterapia), infecções virais e displasia granulocítica. Sugerimos correlação com medicações, histórico de transplante/HIV e achados clínico‑laboratoriais associados.” 5) Significado clínico e associações descritas Imunossupressão: pós‑transplante sólido ou de células‑tronco; uso de tacrolimo/calcineurínicos, quimioterapia. Antivirais (análogos de nucleosídeos) e terapia antirretroviral. HIV/AIDS e infecções virais (ex.: relatos em COVID‑19). Síndromes mielodisplásicas (SMD) e granulopoiese estressada/displásica. Interpretação: achado inespecífico, porém sinalizador de contexto clínico. Não confere, por si, diagnóstico etiológico ou prognóstico independente; deve ser interpretado junto a história, medicações e demais alterações morfológicas (p.ex., pseudo‑Pelger, grânulos tóxicos). 6) Recomendações operacionais para o laboratório Confirmar em imersão e por dupla leitura quando possível. Registrar e graduar (rara/ocasional/frequente) no LIS. Verificar histórico no pedido/prontuário: transplante, HIV, quimioterapia, antivirais/imunossupressores. Sugerir correlação clínica no laudo quando achado for novo ou proeminente. Em suspeita clínica de anaplasmose/ehrlichiose (febre, citopenias, exposição a carrapato), alertar o médico e considerar testes específicos. 7) Ilustrações (para treinamento interno) Exemplos de HJLI em neutrófilos (banco de imagens hematológicas em materiais didáticos do serviço). Painel comparativo com Döhle, mórulas e corpúsculo de Barr. 8) Nota de educação continuada Este informativo sintetiza evidências de relatos de caso, séries e revisões recentes. O fenômeno é raro, porém relevante em populações imunossuprimidas. Manter a equipe treinada para não confundir com inclusões infecciosas ou alterações nucleares fisiológicas (Barr).
Bastonete de Auer: O Achado que Você Não Pode Ignorar no Hemograma!

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18/02/2025
|    #Leucemia  #Sindromes  #HemoClass Leucemias
O Que São os Bastonetes de Auer? São estruturas citoplasmáticas que lembram pequenas agulhas alongadas, de coloração rosa-avermelhada. São compostos por enzimas lisossomais, peroxidase e inclusões cristalinas – um verdadeiro coquetel químico dentro da célula. Mas aqui vai um detalhe que muita gente esquece: apesar de serem um forte indicativo de LMA, os bastonetes de Auer também podem aparecer em algumas síndromes mielodisplásicas. Ou seja, se você encontrou um, fique atento! Como Relatar no Hemograma? Se o blasto tem bastonete de Auer, ele deve ser contado como blasto na contagem diferencial e descrito cuidadosamente nas observações do hemograma. Nada de soltar essa informação de forma genérica! O ideal é relatar: ✅ A presença do bastonete de Auer ✅ Outras características morfológicas do blasto Por quê? Porque um hemograma que já indica a presença de bastonetes de Auer antecipa o diagnóstico e acelera o atendimento do paciente, identificando desde cedo que a linhagem acometida é mieloide. Isso significa menos tempo perdido e mais chances de intervenção rápida. Como Identificar Corretamente? 🔬 Aumento de 100X no microscópio 🩸 Corante May-Grunwald-Giemsa (nossa escolha de referência) 🎯 Região correta da lâmina – porque avaliar a área errada pode te enganar feio! Agora que você já sabe a importância dos bastonetes de Auer, não deixe passar despercebido. Treine seu olhar, revise suas lâminas e veja nas imagens abaixo exemplos clássicos desse achado essencial!
Uma diluição pode RESOLVER a sua vida!

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16/08/2023
|    #Leucemia  #Leucograma  #Hematoscopia
Uma diluição pode mudar totalmente o que você está vendo!   Neste caso, mudou o rumo da liberação do hemograma.   Inicialmente se pensava em linfoma de pequenas células, depois da diluição ficou claro a presença de LLC (Leucemia Linfóide Crônica).   Vamos ao caso:   Paciente masculino, com 58 anos, sem diagnóstico aparente vem a um laboratório assessorado da HemoClass para fazer hemograma, em exames de rotina.   Relata somente a dor de estômago.   O primeiro hemograma apresentou uma leucometria absurdamente elevada (960.000) sem demais alterações no hemograma.   O exame foi repetido e confirmado.   A análise microscópica revelou quase que a totalidade das células hematológicas como sendo linfócitos pequenos, alguns com cromatina um pouco frouxa. Não haviam outras alterações morfológicas.   Sugerimos uma diluição 1/10 da amostra e a confecção de uma nova lâmina.   A hematoscopia então trouxe um perfil clássico de LLC: Linfócitos pequenos, prólinfócitos, e muitas manchas de Gumprecht.   O hemograma foi liberado e o paciente encaminhado para hematologista, que confirmou a sugestão encontrada pelo hemograma.   DICA DO PROFE: Quando a celularidade da amostra for muito elevada, faça uma diluição, isso pode resolver muita coisa!
A classificação como fase acelerada da LMC não existe mais!

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22/02/2023
|    #Leucemia  #Leucograma  #Padronização  #Hematoscopia  #Sindromes  #HemoClass Leucemias
A leucemia mieloide crônica (LMC), gerada pela translocação 9:22, é definida pela fusão BCR - ABL1.  A história natural da LMC não tratada antes da introdução de inibidores de tirosina quinase (TKI) era bifásica ou trifásica: 1) fase crônica indolente inicial seguida por uma 2) fase acelerada (nem sempre acontecia), posteriormente uma 3) crise blástica Com terapia de inibicão da tirosino-quinase e monitoramento cuidadoso da doença, diminuiu a progressão para a fase avançada, e melhorou-se a taxa de sobrevida global em 10 anos (80 a 90%).  A designação de fase acelerada tornou-se assim menos relevante, onde a resistência decorrente de ABL1mutações de quinase e/ou anormalidades citogenéticas adicionais e o desenvolvimento de BP representam os principais atributos da doença Na classificação/atualização atual, a fase acelerada foi omitida. A ênfase maior é na fisiopatologia da doença, especialmente a progressão da fase crônica e resistência ao tratamento com os inibidores de tirosina-quinase. Basicamente a LMC atualmente se divide agora em fase crônica e crise blástica. Os critérios para um paciente com LMC estar em crise blástica são: (1) ≥20% de blastos mieloides no sangue ou na medula óssea;  ou (2) a presença de proliferação extramedular de blastos;  ou (3) a presença de linfoblastos aumentados no sangue periférico ou na medula óssea.  Ainda não se estipulou o percentual de linfoblastos para definição dessa fase!
Célula de Harlequin

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28/06/2021
|    #Leucemia  #Padronização  #Hematoscopia  #exames  #HemoClass Leucemias
Segundo alguns autores é um precursor granulocítico híbrido, que apresenta tanto características eosinofílicas quanto basofílicas (metacromasia). Morfologicamente é possível observar em seu citoplasma os grânulos eosinofílicos, em tom alaranjado, e os grânulos basofílicos, em um tom azul escuro.  Estudos associaram essas células a distúrbios mieloides clonais, como leucemia mieloide aguda (LMA), com a anormalidade citogenética recorrente envolvendo alterações citogenéticas do cromossomo 16 como inv (16) (p13.1q22) ou t(16; 16) (q13.1; q22) e leucemia mielóide crônica (LMC) (1,2).  Um recente estudo trouxe a informação de que essas células podem ser vistas em aspirados de medula óssea normal, ou com alterações não leucêmicas, o que nos permite concluir que essa célula NÃO É patognomônica das leucemias citadas acima, embora os estudos mais antigos relatassem o contrário. Essas células tendem a desaparecer após quimioterapia com citarabina e antraciclinas.  Segundo uma grande referência em hematologia, esses grânulos escuros são grânulos pró-eosinofílicos. Além de vê-los em várias neoplasias hematológicas, também podem ser vistos na eosinofilia reativa. O que difere é que nas situações leucêmicas, os grânulos escuros tendem a ser bastante grandes. 
Descrição do Blasto

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23/11/2020
|    #Leucemia  #Hematoscopia  #Sindromes  #exames  #HemoClass Leucemias
Já, de longa data, batemos na tecla de que um blasto precisa ser contado na diferencial como blasto mesmo. Mas isso não é suficiente! Ele precisa ser descrito!   São várias linhagens possíveis para os blastos, desde blastos mielóides com graus diferentes de maturação, monocitóides, linfoides, etc.... A descrição leva em conta algo fundamental que é dar a ideia do que se esta vendo para um direcionamento diagnóstico mais eficiente e uma imunofenotipagem mais acertiva.   Antigamente a morfologia era deficitária, com colorações ruins, microscópios ruins, e analistas com pouco preparo. Hoje tudo isso evoluiu. Temos bons equipamentos, excelentes combinações de corantes e conhecimento acessível a todos pela internet, independente de onde a pessoa esteja!   Mas como descrever um blasto então? Vamos sugerir alguns passos para que você tenha sucesso com seu hemograma! 1)   Tamanho da célula (P, M ou G) 2)   Relação Núcleo citoplasma (alta, media ou baixa) 3)   Parâmetros nucleares: a.    Contorno regular ou pleomórfico b.    aspecto de cromatina (densa ou frouxa) (homogênea ou heterogênea) c.    Nucléolos (ausentes, visíveis, evidentes ou proeminentes)   4)   Paramentros de citoplasma a.    Basofilia (leve, moderada ou acentuada) b.    Inclusões (granulação, B. Auer, C. PHI, etc..) c.    Brotamento ou projeções 5)   Alguma característica particular da célula a. Nucleo em alteres b. Célula em mitose c. Célula binucleada d. agregados celulares 6) Outras características observadas que sejam de importância   Seu hemograma terá outro impacto com uma descrição bem feita, além do que o diagnóstico do paciente tente a ser mais precoce, então comece a treinar sua descrição! No curso HemoClass Leucemias existe um ponto de extrema importância que são as monitorias. Nelas todos os alunos aprendem e trabalham a descrição dos blastos e os critérios de diferenciação para células imaturas!  
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